Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
__ Você aí menino, para aonde vai essa estrada?
__ Ela não vai não: nós é que vamos nela.
__ Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
__ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
Paulo Mendes Campos.Para gostar de ler. SP,1999.
Nenhum comentário:
Postar um comentário